Deixo um pequeno registo da colecção de bicicletas que se podem encontrar em Paris. Nesta cidade a utilização da bicicleta faz parte do dia-a-dia e do fluir das vivências nesta cidade.
Alguns dos exemplares mostrados já revelam que as pessoas já encaram a bicicleta como objecto de culto e não apenas como meio de transporte.
Em cima: uma Peugeot (vêem-se muitas em Paris) junto do gradeamento Art Noveau com decoração fitomórfica da autoria de Hector Guimard.
Em cima: bicicleta de estrada Old School. Adorei a textura do guiador.
Em cima: Não consegui o enquadramento melhor para esta bicicleta (lente errada no momento certo).
Excelente combinação de preto, cyan e... carbono! Uma das minhas favoritas.
Em cima: Fantástica bicicleta de pista. A máscara também pode ser importante como protecção contra a poluição de Paris. As biclas vão mudar este cenário? Quem sabe...
Mais um ano e mais uma Maratona de BTT de Idanha-a-Nova e este ano com uma convidada especial: a chuva! Como sempre a organização demonstrou estar ao nível de fazer justiça a este palco de excepção que é a Catedral do BTT - Idanha-a-Nova!
Apesar do tempo que se fez sentir, a animação não deixou de faltar e toda a gente ficou satisfeita com o belo dia de BTT que ali se passou.
A actual Casa-Museu Dr.Anastácio Gonçalves, um projecto do arquitecto Norte Júnior datado de 1904-05, foi mandada construir pelo pintor José Malhoa para sua casa de habitação e atelier de trabalho. A primeira casa-de-artista da capital, Prémio Valmor em 1905, integrava-se urbanisticamente no plano de crescimento da cidade de Lisboa. Exteriormente, a fachada é constituida por três corpos distintos mas articuláveis entre si pelas gramáticas arquitectónica e decorativa utilizadas. Ao centro, destaca-se o grande janelão (correspondendo ao atelier), sobre o seu lado esquerdo, num plano recuado, localiza-se a porta de entrada da casa, uma escada com um pequeno alpendre, do lado oposto, destacada do conjunto, o núcleo correspondendo à sala de jantar. A decoração das fachadas adquire uma grande importância pelo cuidado dado ao pormenor na criação de um ritmo harmonioso e coerente entre os diversos elementos empregues. Eles articulam-se com o jogo de janelas e vazamentos que pululam por todo o edifício entre elementos neo-românicos, persistências da “casa à portuguesa” e gosto Arte Nova como exemplifica o trabalho de ferro forjado do portão principal da casa executado segundo desenho do próprio arquitecto. De realçar, igualmente, o vitral, de origem francesa, encomendado para a da sala de jantar e salinha anexa ao atelier.Em 1932, a “Casa-Malhoa” é adquirida pelo Dr.Anastácio Gonçalves onde vive e organiza a sua colecção até à data da sua morte (1965). Ao ser integrada nos bens do Estado em 1969, por desejo do coleccionador, a casa já demonstrava algumas alterações no interior, não existentes no projecto inicial de Norte Júnior, de que é exemplo a transferência da cozinha e dependências para a cave.Depois das obras de adaptação aos novos fins museológicos, a Casa-Museu abre ao público em 1980. No entanto, as crescentes exigências de uma instituição como esta justificam um novo projecto de obras de ampliação e em 1996, com projecto dos arquitectos Frederico e Pedro George, anexa-se ao original espaço do museu uma moradia contígua também assinada por Norte Junior. O novo espaço possibilitou, então, o alargamento dos serviços disponibilizados ao público tais como zona para loja, cafetaria ou espaço de acolhimento e salas para exposições temporárias.A Casa-Museu Dr.Anastácio Gonçalves reabre em Dezembro de 1997 com a configuração actual.
Gostaria de partilhar convosco uns breves segundos para recordar a passagem do Hans Rey pelo Monsanto. Para além de ter sido um grande campeão e um ídolo de todos os que amam bicicletas, mostrou ser um indivíduo muito humano e sempre pronto a passar a sua experiência.
Supõe-se que em 1165, a fortificação árabe de Salvaterra tenha sido conquistada pelos cristãos. Tendo em vista garantir a defesa e a segurança do reduto fortificado, este foi reconstruido como forma de castelo e doado à Ordem Militar de Calatrava (Aviz), no mesmo periodo tendo em vista vigiar e marcar uma posição de marco de fronteira face ao castelo de Salvaterra e à Ordem do Templo,o Rei de Leão D. Fernando II mandou construir, do outro lado do Rio Erges, sobre as ruinas da fortificada árabe de nome Racha-Rachel, o castelo de Peñafiel.
Em 1211 os Almóadas atacam e conquistam os castelos de Salvaterra e de Peñafiel.
No ano de 1226 Foi conquistado o castelo de Salvaterra aos Almóadas por tropas da Ordem do Templo sob comando do reino de Portugal. Como forma de reconhecimento D. Sancho II doou à Odem do Templo, mais propriamente a D. Gualdim Pais (6º mestre do Templo em Portugal), os termos e dominios de Idanha-a-Velha, outrora dominada pelos Romanos, onde ainda se pode ver algumas partes e construidas por si, bem como peças arqueológicas da sua cultura.
O inverno do hemisfério norte é chamado de "inverno boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "inverno austral". O "inverno boreal" tem início com o solstício de inverno no hemisfério norte, que ocorre por volta de 21 de dezembro, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 21 de março nesse mesmo hemisfério. O "inverno austral" tem início com o solstício de inverno no hemisfério sul, que ocorre por volta de 21 de junho, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 23 de Setembro nesse mesmo hemisfério.
Engloba parte dos meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março no hemisfério norte, e Junho, Julho, Agosto e Setembro no hemisfério sul.
Vale a pena fazer esta estrada em pleno Inverno e desfrutar da planície fustigada pelas chuvas. O Erges ficou para trás mas os regatos que correm aqui e ali fazem esquecer a secura da paisagem de outras estações do ano.
A montante o Erges faz a sua incursão por Salvaterra do Extremo. O açude está lá para abrir a via de comunicação para o país vizinho, mas a natureza teima em interromper os caminhos de ligação.
Em breve mostrarei mais imagens destas paragens do distrito de Idanha-a-Nova.